1. Impostos: cortar ou aumentar?
Na Argentina, Javier Milei já anunciou diversas reduções e extinções de impostos — como a redução de impostos sob veículos, desregulação do vários setores, retirada completa de imposto sobre câmbio, etc… No Brasil, por outro lado, o governo Lula aumentou a carga tributária em diversas frentes: reonerou combustíveis, restabeleceu o voto de qualidade no CARF (o que favorece a Receita Federal contra empresas) e está promovendo uma das maiores reformas tributárias da história, que aumenta impostos indiretos sobre o consumo.
Resultado: enquanto um busca devolver recursos para a sociedade, o outro aperta ainda mais quem produz.

2. Linguagem: clareza ou confusão?
Milei proibiu oficialmente o uso da linguagem neutra em documentos públicos e na educação. A decisão parte da ideia de que o Estado deve garantir clareza na comunicação, especialmente nas escolas. Já no Brasil, o governo Lula defende o uso e a disseminação da linguagem neutra, inclusive com apoio institucional e financiamentos para materiais educativos.
Enquanto um país busca objetividade e padrão linguístico para facilitar a aprendizagem, o outro legitima uma forma de comunicação que não possui base lógica nem estabilidade gramatical.

3. Relação com o Estado: desconfiança ou adoração?
Milei declarou com todas as letras: “Meu desprezo pelo Estado é absoluto.” Sua política é justamente conter o avanço do aparelho estatal e reduzir o seu poder. No Brasil, o governo Lula representa a consolidação do Estado como figura central da vida econômica, com escândalos históricos como o escândalo do INSS, mensalão, petrolão e loteamento de estatais sendo marcas registradas dos seus mandatos.
Enquanto a Argentina caminha para limitar o poder de burocratas, o Brasil se afunda na dependência de um Estado que fracassa repetidamente em cumprir até mesmo o básico.

4. Pobreza: tendência de queda ou de alta?
Dados recentes mostram que, apesar da crise, a pobreza na Argentina começou a cair desde a posse de Milei, com redução nas taxas de pobreza e indigência segundo diversos estudos. Isso ocorreu mesmo com cortes estatais, provando que a estabilidade monetária e o freio no Estado melhoram a vida dos mais pobres.
No Brasil, a percepção popular é de aumento da pobreza, confirmada por levantamentos da revista Quaest, entre outras. A inflação silenciosa nos alimentos, energia e transporte corrói salários e torna cada vez mais difícil o custo de vida.

5. Mercado: confiança ou fuga de capital?
A bolsa argentina (MERVAL) disparou mais de 150% em dólares desde a eleição de Milei. O mercado projeta otimismo com reformas pró-mercado e abertura econômica. Enquanto isso, o Ibovespa é uma das piores bolsas do mundo em 2024, com fuga de capital estrangeiro e confiança minada por decisões políticas intervencionistas.
A valorização do mercado argentino é um sinal claro de que os investidores preferem risco com liberdade do que estabilidade com controle estatal.

6. Balanço fiscal: superávit ou rombo atrás de rombo?
A Argentina sob Javier Milei registrou 13 superávits fiscais consecutivos em 14 meses de governo — um feito inédito. O único mês no negativo foi o primeiro, herança do antigo governo. Desde então, o ajuste foi direto: corte de gastos, enxugamento do Estado e equilíbrio nas contas.
Enquanto isso, o Brasil segue acumulando déficits sucessivos sob Lula, empilhando gastos, distribuindo cargos, e criando novos impostos para sustentar a máquina improdutiva. É a velha fórmula: gasta-se o que não se tem, tributa-se quem produz, e depois culpam o “mercado” pelos resultados medíocres.
Conclusão lógica: a Argentina entrou numa espiral positiva, onde superávits permitem cortes de impostos, atraem investimentos e geram mais crescimento. O Brasil, por sua vez, continua numa espiral negativa, em que o rombo exige mais impostos, espanta o capital e sufoca quem trabalha.

Conclusão: um caminho sobe, o outro afunda
A comparação entre os dois governos mostra que não se trata de ideologia, mas de lógica. Reduzir impostos, conter o poder estatal, respeitar a linguagem, atrair capital, equilibrar as contas e permitir que o indivíduo prospere sem amarras governamentais tem resultados visíveis — em pouco tempo.
A Argentina começa a mostrar os frutos de uma guinada à responsabilidade e à liberdade. Já o Brasil insiste no populismo fiscal e no controle centralizado, e os efeitos são igualmente visíveis: estagnação, desconfiança e empobrecimento gradual.
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