Muita gente encara política como se fosse futebol: escolhe um lado — direita ou esquerda — e passa a torcer, justificar e brigar. Mas esse é o pior jeito de pensar política.
Direita ou Esquerda? Qual é Melhor
O jeito certo é bem mais simples:
Quem defende mais Estado e quem defende menos Estado?
Esse é o único critério que importa. Todo o resto é distração.
A Falácia dos Rótulos
Um exemplo clássico da confusão: o nazismo.
A esquerda diz que o nazismo era de “extrema-direita”. A direita rebate dizendo que era “socialista”. Nenhum dos dois quer assumir o problema, mas o que o nazismo realmente era:
- Controle total da economia.
- Propaganda estatal centralizada.
- Intervenção em todos os aspectos da vida privada.
- Censura, vigilância, perseguição política.
Ou seja: mais Estado. Muito mais Estado.
Pouco importa se o nome era “nacional-socialismo” ou se o partido concorrente usava vermelho. O que importa é que o regime defendia o estado máximo, assim como qualquer outra ditadura.
O problema não é se a ditadura se diz de direita ou esquerda, o problema é a ditadura em si, que só é alcançada com estado grande.
A Única Pergunta que Importa
Quer entender política sem ser manipulado? Esqueça ideologias.
Faça só uma pergunta:
Essa proposta aumenta ou reduz o poder do Estado sobre a minha vida?
- Mais impostos? → Mais Estado.
- Mais agências reguladoras? → Mais Estado.
- Mais leis, regras, licenças e burocracias? → Mais Estado.
Por outro lado:
- Vai cortar impostos? → Menos Estado.
- Vai reduzir a interferência estatal na economia? → Menos Estado.
- Vai proteger minha liberdade de escolha? → Menos Estado.
Esse é o verdadeiro critério. Qualquer outra análise é superficial, ideológica ou simplesmente burra.

Leis Trabalhistas: A Armadilha Perfeita
Um exemplo clássico de como a ideologia serve para crescer o Estado é o conjunto das chamadas “leis trabalhistas”.
Na teoria, dizem que elas “protegem o trabalhador”. Na prática, são uma desculpa para:
- Aumentar impostos sobre o salário.
- Burocratizar a contratação e demissão.
- Desestimular a criação de empregos.
O custo trabalhista no Brasil não é pago só pelo empregador. Ele é replicado em toda a economia:
- O empregado recebe menos do que poderia.
- O empregador paga mais do que deveria.
- O consumidor final arca com preços mais altos.
E quem ganha com isso? O Estado — que arrecada com INSS, FGTS, IRRF, contribuições, taxas e mais taxas. É uma máquina de arrecadar usando o trabalhador como pretexto.
Conclusão: Quem Quer Menos Estado Está do Lado Certo
Não importa se alguém se diz “progressista”, “liberal”, “conservador” ou “nacionalista”. Se ele defende mais Estado, mais controle, mais impostos ou mais coerção — ele está no caminho da servidão.
O único critério racional para escolher um lado na política é:
Esse projeto defende sua liberdade ou defende o poder do Estado sobre você?
Ao longo da história, os países mais livres sempre foram mais prósperos. E mais Estado sempre acaba gerando mais pobreza e mais censura conforme explicamos no seguinte artigo: https://economistapro.com/leo-lins-liberdade-de-expressao/