Os 10 Jogadores de Tênis Mais Bem Pagos do Mundo. O tênis é um dos poucos esportes em que a meritocracia de mercado ainda tem espaço — ao menos em parte. Os maiores salários não vêm por decreto, por cotas ou por discursos bem elaborados, mas sim da simples equação entre atenção gerada, retorno comercial e performance individual. Em outras palavras: ganha mais quem entrega mais valor percebido.
A seguir, você verá quem são os 10 tenistas mais bem pagos do mundo em 2025, segundo a revista Forbes forbes.com.br (última lista completa, baseada em dados de 2024). A lista considera premiações em quadra e principalmente receitas fora das quadras, como patrocínios, contratos publicitários e marcas próprias.
1. Carlos Alcaraz – US$ 42,3 milhões por ano

Com apenas 22 anos, Alcaraz se tornou o maior nome comercial do tênis e está no topo dos 10 Jogadores de Tênis Mais Bem Pagos do Mundo. Parte disso vem da performance em quadra, mas o maior impacto está fora dela: contratos com Nike, Rolex e outras gigantes o transformaram em um ativo global. É o reflexo direto da atenção que ele gera — e do retorno que proporciona a quem aposta nele.
2. Novak Djokovic – US$ 37,2 milhões

Mesmo em fim de carreira, Djokovic segue dominando financeiramente. Com um histórico de vitórias consistente e uma marca pessoal fortíssima, ele capitaliza em cima de décadas de excelência. Seu valor não vem apenas do presente, mas de um legado construído com consistência e entrega.
3. Coco Gauff – US$ 27,1 milhões

Com forte apelo entre marcas americanas e europeias, Gauff alavanca sua imagem para além da quadra. Patrocínios com New Balance, Barilla e Rolex mostram que seu faturamento é mais baseado em marketing do que em performance. Ainda assim, dentro do que o mercado demanda, ela entrega o que vende.
4. Iga Świątek – US$ 26,7 milhões

Líder do ranking feminino, Świątek combina performance com uma postura forte e disciplinada. Seu faturamento expressivo é impulsionado por contratos com marcas como Tecnifibre e Red Bull. Sua consistência competitiva sustenta o interesse comercial.
5. Jannik Sinner – US$ 26,6 milhões

Com títulos relevantes e enorme crescimento técnico, Sinner se tornou um dos tenistas mais valorizados do circuito. Sua imagem discreta e sua produtividade atraíram contratos sólidos com marcas como Gucci, Lavazza e Nike.
6. Rafael Nadal – US$ 23,3 milhões

Apesar da estar praticamente aposentado, Nadal continua faturando alto. Isso se deve tanto à fidelidade de patrocinadores quanto ao sucesso de sua academia de tênis e projetos paralelos. É a valorização da marca pessoal sustentada por décadas de excelência.
7. Daniil Medvedev – US$ 20,3 milhões

Taticamente sólido e comercialmente respeitável, Medvedev mantém sua posição entre os mais bem pagos graças à sua presença constante entre os melhores do mundo e acordos de longo prazo com marcas de tecnologia e equipamentos esportivos.
8. Naomi Osaka – US$ 14,6 milhões

Após um período fora do circuito por maternidade, Osaka retorna com força. Apesar de jogar pouco, ainda mantém contratos milionários com marcas como Nike, Louis Vuitton e Panasonic. Sua presença no top 10 é uma prova do peso da imagem sobre a produtividade real — algo que o mercado também absorve quando julga conveniente.
9. Casper Ruud – US$ 13,9 milhões

O norueguês se destacou com diversas finais em Grand Slams, o que elevou sua visibilidade e atraiu novos patrocínios. Mesmo com uma imagem mais reservada, Ruud conseguiu se posicionar como uma figura confiável para o circuito.
10. Aryna Sabalenka – US$ 13,7 milhões

Com resultados consistentes no circuito WTA e um estilo agressivo em quadra, Sabalenka se consolidou como uma das atletas mais valiosas entre as mulheres. Ela fatura alto com marcas que buscam associar performance e força.
Conclusão: O Mercado Recompensa Quem Gera Valor
O ranking acima deixa uma lição clara: salário não é recompensa por esforço, é reflexo de valor gerado. Quem vende mais ingressos, chama mais atenção, dá mais retorno às marcas e mantém consistência em performance tende a faturar mais. Simples assim.
Embora o circuito feminino apresente números expressivos, é importante observar que as estruturas de remuneração são diferentes entre os gêneros, e parte das premiações atuais seguem regras estabelecidas por fatores externos ao mercado. Esse será um tema que abordaremos em um artigo futuro com mais profundidade.
Por enquanto, o que se pode concluir é que o topo do tênis continua sendo moldado pela lógica dos incentivos — onde atenção, resultado e reputação se transformam em cifras.