Por que você trabalhou até 29 de maio apenas para sustentar o Estado?

Imagem ilustrativa do "Brasil ruindo".

O que é o Dia da Liberdade de Impostos?

Hoje, 29 de maio, marca oficialmente o chamado “Dia da Liberdade de Impostos”. Na prática, significa que tudo que você ganhou desde 1º de janeiro até agora foi usado para pagar tributos diretos e indiretos ao Estado.

Só agora, teoricamente, você começaria a trabalhar para você mesmo.


Quanto do seu trabalho o governo leva?

Segundo o IBPT, o brasileiro trabalha, em média, 149 dias por ano apenas para pagar impostos. Isso representa 40,82% de toda a sua renda anual comprometida com tributos federais, estaduais e municipais.

Isso inclui:

  • Imposto de Renda
  • ICMS embutido nos produtos
  • IPI, PIS, COFINS
  • IPVA, IPTU, taxas bancárias, sobre energia, combustível, telefone e muito mais

E o mais alarmante: muitos desses impostos estão escondidos nos preços, o consumidor não percebe, mas paga caro em tudo: da gasolina à pasta de dente.


A falácia da “carga tributária justa”

Os defensores do sistema alegam que esses tributos são o preço que pagamos por serviços públicos. Mas a realidade não sustenta essa promessa.

Pagamos como um país escandinavo e recebemos como uma república falida. Educação, saúde, segurança e infraestrutura continuam precárias. O que se vê é um Estado hipertrofiado, ineficiente, capturado por interesses próprios.


Visão austríaca: imposto é confisco

A Escola Austríaca de Economia enxerga os impostos como um ataque à propriedade privada. Não há escolha voluntária: o tributo é exigido sob ameaça de punição.

A riqueza que você produz é sua. Quando o Estado toma isso antes mesmo de você usar como quiser, ele confisca tempo de vida, energia e liberdade. E quanto maior a carga tributária, menor sua soberania individual.


E você, vai aceitar trabalhar quase 5 meses para sustentar um sistema que não te representa?

O Dia da Liberdade de Impostos é simbólico, mas revela algo essencial: a liberdade econômica do brasileiro é uma ilusão.

Chegou a hora de discutir não apenas como pagar menos, mas como recuperar a autonomia sobre o fruto do seu trabalho.

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